Amor e outras histórias, de André Sant'Anna

Aquela música do Paul McCartney que fala de um bobo na montanha, dia após dia. Deve ser muito difícil para o bobo e, por isso, preferiu ser um bobo na montanha e não um lúcido, com os pés no chão, sofrendo o tempo todo por causa da mulher cascavel que ele devia amar muito, dia após dia. Toda essa história podia acabar aí.
Todas aquelas palavras de todos aqueles livros.
Deuses.
Deuses, deuses, todas as palavras.
Toda essa dor do cabeludo que foi abandonado pela namorada.»
"Amor e outras histórias", de André Sant'Anna
(colecção Sabiá)
(colecção Sabiá)
.........................................................................
André Sant'Anna (1964) nasceu em Belo Horizonte. Morou no Rio de Janeiro, tocou no grupo 'Tao e Qual' de 1980 a 1990, e vive actualmente em São Paulo. É autor de "Amor" (1998), "Sexo" (2000) e "O Paraíso é bem bacana" (2006).
É considerado pelo escritor brasileiro Bernardo Carvalho o mais promissor dos novos escritores brasileiros.
..........................................................................
É considerado pelo escritor brasileiro Bernardo Carvalho o mais promissor dos novos escritores brasileiros.
..........................................................................
«Os livros de André Sant'Anna destilam uma raiva típica de grandes autores (de Céline a Thomas Bernhard), uma raiva em que não há mais possibilidade de composição e da qual ninguém sai ileso, nem o próprio autor, isolado na independência irredutível de seu projeto.
(...) "Amor" pode ser lido como uma visão planetária, simultaneamente religiosa (no sentido de religar todas as coisas, nem que seja pelo sangue que está por trás de tudo) e anti-religiosa (contra toda a hipocrisia das igrejas, sejam elas quais forem, a começar pela mídia).»
(...) "Amor" pode ser lido como uma visão planetária, simultaneamente religiosa (no sentido de religar todas as coisas, nem que seja pelo sangue que está por trás de tudo) e anti-religiosa (contra toda a hipocrisia das igrejas, sejam elas quais forem, a começar pela mídia).»
Bernardo de Carvalho, 'Folha de São Paulo'
Comments
Post a Comment